No dia 10 de outubro de 1988, a medicina alternativa presenciou um momento histórico. Foi nesse dia que o Dr. Isaac Goiz Durán, um médico, fisioterapeuta e acupunturista mexicano, fez uma descoberta revolucionária que desencadearia uma nova abordagem terapêutica conhecida como Biomagnetismo Medicinal (BM). Essa técnica tem se destacado como uma ferramenta valiosa para prevenção, diagnóstico e reequilíbrio energético orgânico, contribuindo significativamente no tratamento de diversas enfermidades.
O cerne do BM é o Par Biomagnético (PBM), uma estrutura bioquímica composta por dois elementos de cargas contrárias, uma ácida e outra alcalina, mantidas polarizadas em ressonância magnética entre si. Esses PBMs estão ligados aos desequilíbrios do pH nos tecidos ou órgãos que os sustentam, desempenhando um papel fundamental nas patologias do organismo.
A teoria por trás do Par Biomagnético, como formulada por Durán, postula que se as cargas desses elementos químicos puderem ser unidas, rompendo o dielétrico, o corpo teria a capacidade de restabelecer a homeostasia de forma natural. Isso resultaria na redução da entropia e no fortalecimento do sistema imunológico para combater antígenos patogênicos, contribuindo para a melhoria da saúde.
Para testar sua teoria, Durán realizou um extenso estudo, envolvendo mais de 22 mil pacientes ao longo de cinco anos. Ele utilizou Campos Magnéticos Estáticos (CME), compostos por pequenos ímãs com densidade de fluxo magnético superior a 1.000 Gauss, com o objetivo de despolarizar os PBMs. A despolarização representa o rompimento da ressonância magnética formada entre os polos que compõem o PBM, e é um processo essencial para o tratamento de várias patologias.
O diagnóstico e o reequilíbrio orgânico no Biomagnetismo Medicinal são realizados por meio de um exame físico chamado rastreio biomagnético e bioenergético. Isso permite a identificação precisa dos PBMs desequilibrados, orientando o tratamento de forma individualizada.
Os fundamentos do BM são baseados em diversos campos científicos, incluindo magnetismo, potencial de hidrogênio, ressonância magnética, entropia, simbiose, homeostasia e reologia de fluidos. Embora essas bases teóricas sejam sólidas, é importante destacar que, até o momento, não foram consolidados estudos que integrem de forma abrangente esses conceitos relacionados ao BM.
É crucial ressaltar que, embora muitos terapeutas pratiquem o BM e sejam conhecidos como biomagnetistas, nem todos têm o mesmo nível de conhecimento e compreensão dos fundamentos teóricos dessa terapia. Portanto, é essencial que todos os biomagnetistas recebam a formação adequada, garantindo que a técnica seja aplicada com base em seus princípios teóricos e práticos.
À medida que o BM continua a ganhar reconhecimento, é importante buscar evidências científicas que respaldem suas práticas. Isso é fundamental para que o sistema terapêutico desenvolvido pelo Dr. Isaac Goiz Durán possa ser reconhecido como uma terapia integrativa complementar às diversas áreas da saúde, em conformidade com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Biomagnetismo Medicinal é uma abordagem fascinante que oferece uma perspectiva única sobre a saúde e o bem-estar. Com mais pesquisas e estudos, podemos esperar uma compreensão cada vez maior de seus benefícios e aplicações na promoção da saúde humana.
Fonte:
Cossenza, C. A. de C., Saraiva, R. I. dos S., Bossa, A. V., & Rambo Martini, A. M. (2023). Medicinal Biomagnetism – Level 1 and Level 2 Biomagnetic Pairs Scanning Methodology. Revistaft Multicientífica, 27(124), 37-61. DOI: 10.5281/zenodo.8195837.
Viapiana Bossa, C., Viapiana, C., Gattás Person, I., Maria Oliveira Lima, M., & Viapiana Bossa, A. (2023). Fundamentals of Medicinal Biomagnetism. Health and Society, 3(01), 312–344. https://doi.org/10.51249/hs.v3i01.1178.