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Biomagnetismo

O Uso da Chapinha Galvanizada no Biomagnetismo Medicinal: Ciência e Prática

Por: Adriane Viapiana Bossa
Data: 02/03/25

Recebemos recentemente uma pergunta muito interessante nos comentários de um de nossos vídeos no YouTube:

“Pode-se usar uma chapinha galvanizada de alumínio no Biomagnetismo Medicinal para facilitar a aplicação dos ímãs?”

Essa questão nos motivou a aprofundar o tema e trazer um artigo técnico e científico, abordando os fundamentos do magnetismo, a condutibilidade e como esses conceitos se aplicam no Biomagnetismo Medicinal. Vamos explorar o uso da chapinha galvanizada tanto no tratamento quanto no rastreamento, analisando o que a ciência tem a dizer.

A Chapinha Galvanizada: O Que É e Por Que Usar?

A chapinha galvanizada de alumínio é um material metálico fino e condutor, frequentemente utilizado como suporte para posicionar os ímãs em áreas específicas do corpo, especialmente em situações que exigem maior estabilidade ou conforto, como no tratamento de regiões de difícil acesso (fígado, pâncreas, tireoide, etc.).

Sua principal função é facilitar a fixação dos ímãs, garantindo que eles permaneçam no local indicado pelo protocolo terapêutico. No entanto, a dúvida que surge é: o uso desse material interfere na eficácia do Biomagnetismo Medicinal?

 

O Magnetismo Segundo a Física Clássica

Do ponto de vista da física clássica, é importante entender como os campos magnéticos interagem com materiais condutores:
1. Condutibilidade Magnética:
Materiais como o alumínio galvanizado são condutores magnéticos, ou seja, eles não bloqueiam nem anulam os campos magnéticos gerados pelos ímãs. Em vez disso, permitem que as linhas de fluxo magnético atravessem o material, preservando a intensidade e a polaridade (Norte e Sul).
2. Polaridade Preservada:
Quando um ímã é colocado em contato com uma chapinha galvanizada, a polaridade dos ímãs continua ativa e identificável nos lados correspondentes. Isso significa que o campo magnético gerado pelos ímãs chegará ao corpo sem alterações.
3. Espessura do Material:
Desde que o material utilizado seja fino, como é o caso das chapinhas galvanizadas, não há perda significativa na força do campo magnético.

 

Uso da Chapinha no Rastreamento e no Tratamento

No Tratamento:

O uso da chapinha galvanizada no tratamento é amplamente aceito e fundamentado na ciência. Sua função é puramente prática, garantindo que o campo magnético seja aplicado de maneira estável e contínua em pontos específicos do corpo.
• Segurança científica: A condutibilidade da chapinha não interfere no campo magnético.
Praticidade: Ajuda na fixação em áreas de difícil acesso, melhorando a experiência do paciente e do biomagnetista.

No Rastreamento:

Embora menos comum, alguns biomagnetistas utilizam chapinhas galvanizadas no rastreamento energético, especialmente para alcançar pontos distantes sem a necessidade de movimentar-se constantemente. Cientificamente, não há evidências de que a chapinha prejudique o rastreamento, já que o campo magnético e sua polaridade são preservados.

No entanto, o uso da chapinha no rastreamento pode depender mais da técnica e da sensibilidade do biomagnetista do que de questões físicas. Algumas práticas, como o teste cinesiológico, podem exigir maior precisão e resposta direta, e o contato direto do ímã com a pele pode ser preferível.

Ciência e Prática Caminhando Juntas

A ciência confirma que o uso da chapinha galvanizada de alumínio no Biomagnetismo Medicinal é seguro e eficaz, tanto no rastreamento quanto no tratamento. O material é condutor e permite a preservação das propriedades magnéticas essenciais para a prática, sem comprometer os resultados.

No entanto, sua aplicação deve sempre levar em conta a técnica do biomagnetista e os objetivos terapêuticos, garantindo que o recurso seja usado de forma coerente com a prática.

O Biomagnetismo Medicinal é uma técnica que se beneficia de bases científicas sólidas e de uma prática bem fundamentada.

O uso de chapinhas galvanizadas é um recurso adicional que pode melhorar a eficiência e a praticidade do tratamento sem comprometer a eficácia magnética.

Se você é biomagnetista ou estudante e quer se aprofundar mais nesses aspectos técnicos, continue acompanhando o blog do IPM para mais artigos e conteúdos científicos que sustentam nossas práticas integrativas. E se você também tem dúvidas ou sugestões, deixe nos comentários! Quem sabe sua pergunta não inspire nosso próximo artigo?

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