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A Convenção dos Polos Magnéticos no Biomagnetismo Medicinal: Justificativa Científica e Bioenergética

Publicado por: Adriane Viapiana Bossa
Data: 17/07/2025

No Biomagnetismo Medicinal, a nomenclatura dos polos magnéticos utilizada por Dr. Isaac Goiz Durán difere da convenção tradicional da física clássica. Essa distinção muitas vezes gera questionamentos, mas possui fundamentos sólidos baseados na bioenergia, eletromagnetismo, e equilíbrio bioelétrico do organismo. Este artigo busca esclarecer essa convenção e relacioná-la a conceitos fundamentais da física, como o spin dos elétrons e o campo magnético terrestre.

1. O Alinhamento com o Campo Magnético da Terra

A convenção do Biomagnetismo Medicinal estabelece que:

O Polo Norte do ímã (negativo, preto) aponta para o Sul Geográfico.

O Polo Sul do ímã (positivo, vermelho) aponta para o Norte Geográfico.

Essa nomenclatura se baseia no fluxo natural do campo magnético terrestre, buscando um alinhamento com sua polarização. Em termos geofísicos, o que chamamos de Norte Geográfico é, na verdade, o Sul Magnético da Terra, e vice-versa. Isso significa que os ímãs seguem essa mesma lógica no Biomagnetismo Medicinal para atuar em sintonia com o campo magnético planetário.

2. A Correlação com a Bioenergia e Cargas do Organismo

A diferenciação entre polo norte (negativo) e polo sul (positivo) também tem base na interação com os fluidos biológicos e a distribuição de cargas no corpo:

Polo Norte (negativo, preto) → Aplicado em áreas do corpo que possuem cargas negativas (OH⁻), correspondendo a um ambiente alcalino.

Polo Sul (positivo, vermelho) → Aplicado em regiões que possuem cargas positivas (H⁺), associadas à acidose.

Essa lógica segue um princípio bioelétrico de compensação e equilíbrio energético, contribuindo para o restabelecimento da homeostase corporal.

3. A Relação com os Spins dos Elétrons

Na física quântica, os elétrons possuem uma propriedade chamada spin, que influencia diretamente os campos magnéticos. A direção desse spin determina a orientação do campo magnético gerado:

Spin +½ (ms = +½) → Gera um campo magnético orientado para cima (polo positivo, vermelho no Biomagnetismo Medicinal).

Spin -½ (ms = -½) → Gera um campo magnético orientado para baixo (polo negativo, preto no Biomagnetismo Medicinal).

A aplicação do Polo Norte (negativo) no Biomagnetismo Medicinal segue essa mesma lógica:

Direciona o fluxo magnético para baixo, regulando processos bioelétricos e modulando reações inflamatórias.

O Polo Sul (positivo), ao contrário, direciona o fluxo magnético para cima, estimulando funções metabólicas e imunológicas.

Essa analogia explica por que o Biomagnetismo Medicinal considera o Polo Norte como negativo e o Polo Sul como positivo, pois essa configuração está alinhada ao comportamento natural dos elétrons e suas interações magnéticas.

4. Analogia com o Yin-Yang e a Corrente Elétrica

A convenção biomagnética também apresenta uma forte relação com princípios da medicina tradicional chinesa e da eletrodinâmica:

No Yin-Yang, há uma relação de complementação entre polos opostos, assim como ocorre no magnetismo.

Na corrente elétrica real, os elétrons fluem do negativo para o positivo, refletindo um equilíbrio energético essencial para a saúde.

O Biomagnetismo Medicinal incorpora esses princípios para restaurar o equilíbrio bioelétrico do organismo, promovendo a saúde a partir de sua interação com os processos fisiológicos naturais.

5. Divergência com a Física Clássica

Na física tradicional, os polos magnéticos são nomeados com base no funcionamento da bússola:

A agulha da bússola aponta para o Norte Geográfico, que, na verdade, é o Sul Magnético da Terra.

O Sul Geográfico da Terra é o Norte Magnético.

No entanto, essa nomenclatura é puramente convencional e não representa a forma como os campos magnéticos interagem biologicamente. No Biomagnetismo Medicinal, a abordagem se baseia na ação bioenergética e no alinhamento com o organismo, e não apenas em referências geográficas.

A decisão de Dr. Isaac Goiz Durán ao nomear os polos magnéticos no Biomagnetismo Medicinal como Polo Norte (negativo) e Polo Sul (positivo) não foi arbitrária, mas sim fundamentada em princípios físicos, bioelétricos e bioenergéticos.

Os principais fatores que justificam essa convenção são:

  • Alinhamento com o campo magnético da Terra, garantindo coerência com a polarização natural do planeta.
  • Interação bioelétrica, equilibrando cargas do organismo para modular processos inflamatórios e metabólicos.
  • Correlação com os spins dos elétrons, onde o fluxo magnético segue padrões quânticos bem estabelecidos.
  • Relação com princípios do Yin-Yang e da eletrodinâmica, reforçando a importância do equilíbrio energético.
  • Diferença em relação à nomenclatura da física clássica, que utiliza um referencial geográfico sem considerar os efeitos bioenergéticos.

Essa fundamentação demonstra que o Biomagnetismo Medicinal não apenas segue um modelo coerente, mas também está alinhado com princípios científicos modernos, como a física quântica e a bioenergia. Assim, compreender essa convenção é essencial para a correta aplicação da técnica e para a valorização de sua base científica.

Fonte: Calegari, A. C., Calegari, S. R. de L., Martini, A. M. R., Bossa, A. V., & Perez, I. P. d. A. (2023). Convenção dos Polos Magnéticos no Biomagnetismo Medicinal. Revista FT Científica, 122(27), 57-90. https://doi.org/10.5281/zenodo.7921057

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