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Biomagnetismo

Por que Apareceram Tantos Pares nos rastreios de Biomagnetismo Medicinal?

Por: Adriane Viapiana Bossa
Data: 14/12/25

Em algum momento, todo biomagnetista já se deparou com um rastreio que revela uma grande quantidade de Pares Biomagnéticos. E a pergunta é inevitável: “Por que apareceram tantos pares assim?” Será que o terapeuta errou na técnica? O paciente está mesmo tão desequilibrado? Ou há algo mais profundo sendo revelado ali?

Neste artigo, vamos explorar os fundamentos científicos do Biomagnetismo Medicinal para explicar, com lógica e coerência, por que isso acontece. Entender essa resposta é fundamental para atuar com segurança, consciência terapêutica e clareza diagnóstica.

1. Pares em excesso não significam erro: significam complexidade bioenergética

Primeiramente, é importante desfazer um mito: rastreios com muitos pares não são sinal de falha na técnica. Pelo contrário, indicam que o organismo do paciente está enfrentando vários desafios simultâneos em diferentes esferas — física, endócrina, metabólica, emocional e bioenergética.

Um rastreio completo é como abrir um “mapa de calor” do corpo. Se há muitos pontos em desequilíbrio, significa que há múltiplas áreas tentando manter a estabilidade em meio a um ambiente interno adverso.

2. Entropia: o aumento da desordem interna

No Biomagnetismo Medicinal, a entropia é um dos 7 fundamentos científicos. Trata-se da medida da desorganização interna de um sistema biológico. Quanto mais entropia, mais o corpo precisa se esforçar para manter a ordem — e esse esforço gera desgaste.

Doenças crônicas, traumas emocionais não resolvidos, intoxicações, distúrbios hormonais e inflamações silenciosas aumentam a entropia do organismo. O resultado? Mais pares biomagnéticos ativos, pois o corpo não está conseguindo manter o Nível de Energia Normal (NEN) sozinho.

3. O gasto energético da homeostase

A homeostase é a capacidade do corpo de manter o equilíbrio de suas funções vitais (temperatura, pH, pressão, secreções, etc.). Porém, em pacientes com disfunções crônicas, esse equilíbrio é mantido à custa de muito esforço.

Quando a energia vital está baixa, os sistemas mais sensíveis (como o endócrino e o emocional) entram em colapso primeiro. Por isso, o rastreio tende a identificar:
• Pares Disfuncionais (glândulas exaustas)
• Pares Regulares (microrganismos oportunistas)
• Pares de Doenças Complexas (associação entre categorias)

Esses pares não estão ali por acaso: são os rastros da luta do organismo para se manter vivo e funcional.

4. Inflamação silenciosa e desequilíbrio ácido-base

Mesmo sem sintomas aparentes, muitos pacientes vivem em estado inflamatório crônico subclínico — geralmente alimentado por má alimentação, sedentarismo, estresse, resistência insulínica ou disfunções intestinais.

Esse estado inflamatório altera o potencial hidrogeniônico (pH) do meio extracelular, criando microambientes favoráveis à proliferação de vírus, fungos, parasitas e bactérias. O Biomagnetismo Medicinal é sensível a essas alterações e capta essas disfunções como Pares Regulares.

5. O papel do sistema endócrino e emocional

Outro ponto essencial: o sistema endócrino atua como maestro da bioquímica corporal. Quando há disfunções hormonais (como hipotireoidismo, resistência à insulina, menopausa precoce ou fadiga adrenal), o corpo perde sua capacidade de regulação natural.

Além disso, o sistema emocional está intrinsecamente conectado a esse processo. O estresse constante, os traumas reprimidos e a hiperatividade simpática provocam distúrbios no eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal. O resultado é uma cascata de desorganizações que se refletem em múltiplos pares, inclusive emocionais.

6. O rastreio mostra o que o corpo está tentando compensar

Ao invés de ver um rastreio com muitos pares como um “problema”, o biomagnetista deve enxergá-lo como um mapa da sobrecarga adaptativa do paciente. São pontos onde o organismo:
• está tentando neutralizar agentes patógenos,
• está sofrendo impacto hormonal,

• está compensando desequilíbrios emocionais ou estruturais.

Cada par que aparece é, portanto, um pedido de ajuda do sistema.

7. O que fazer nesses casos?

Rastreie com atenção, sem julgar ou interpretar além do que o corpo mostra.
Classifique os pares, identifique as categorias (regulares, disfuncionais, emocionais, etc.).
Estabeleça prioridades: comece pelas glândulas, pelo emocional e pelo excretor/detox.
Repita o rastreio completo em 7 a 10 dias, pois o corpo vai se reorganizando e novos pares podem surgir ou desaparecer.

Conclusão: mais pares, mais sinais de que o corpo está vivo

O excesso de pares não é excesso de doença, mas sim excesso de esforço que o corpo está fazendo para não adoecer ainda mais. É um sinal de que ainda há energia para lutar. Cabe ao biomagnetista acolher, interpretar e atuar com clareza terapêutica e visão sistêmica.

A prática do Biomagnetismo Medicinal não se trata apenas de posicionar ímãs — trata-se de decifrar os sinais sutis do organismo e reorganizar a vida que nele pulsa.

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