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Biomagnetismo

Preservando a verdadeira ciência do Biomagnetismo no Brasil

As terapias Holísticas estão se tornando cada vez mais conhecidas e aplicadas no Brasil. Já existem muitas técnicas bem definidas e com embasamento técnico, mas infelizmente algumas sofrem alterações e mesclagens que acabam por alterar as orientações do seu fundador.

O Biomagnetismo Médico criado pelo mexicano, médico e fisioterapeuta Dr. Isaac Goiz Durán, conhecido pela maioria dos praticantes como Biomagnetismo.O Biomagnetismo tem grande amplitude e abrangência como ciência, pois estuda a geração e a interação dos campos magnéticos com a matéria viva (Livingston, 1996). Pela sua grande abrangência o Biomagnetismo vem recebendo mesclas com outras práticas cientificamente não comprovadas.

Infelizmente pessoas que fizeram os cursos com o próprio Dr Goiz estão usando seu nome para validar algumas alterações nas bases técnicas do biomagnetismo e construindo suas próprias técnicas a partir dos conceitos estabelecidos exclusivamente para o Biomagnetismo Médico. As mesclas estão vindo de diferentes ângulos, desde o acréscimo de diferentes crenças e conceitos religiosos, pseudociências e outras práticas energéticas holísticas de várias índoles duvidosas para a ciência oficial. A tudo isso chamam de Biomagnetismo Terapêutico, Radiônico, Holográfico, Holístico, Bioenergética, Quântico. O Instituto Par Magnético não considera nenhum problema com o surgimento de novos nomes e técnicas, e nem duvida de suas eficácias, porém o que não pode admitir é que se diga que isso é igual aquilo, ou seja que é o Biomagnetismo desenvolvido e comprovado pelo Dr Goiz pois não é.

Essas técnicas mescladas não se embasam nos mesmos princípios e ainda colocam uma prática científica dentro das pseudociências. Essa prática mesclada poderá, num futuro próximo, prejudicar o caminho que o Biomagnetismo Médico precisa seguir para ser aceito como profissão, tendo regulamentação e formação acadêmica justa como Dr Goiz e sua escola já estão encaminhando no México. Neste país já existe a regulamentação para uma Gradução própria de Fisioterapia e Biomagnetismo.

No Brasil o Instituto Par Magnético, é uma escola que ministra cursos de diversas terapias magnéticas, dentre elas o Biomagnetismo ensinado pelo Dr Goiz e promove em especial a pós-graduação de Biomagnetismo e Bioenergética aplicados à Saúde. O instituto visa, no mais profundo dos interesses, ajudar a embasar cientificamente o Biomagnetismo Médico, para que ele tenha uma base de pesquisa aumentada, com a ampliação de publicações científicas, que fundamentam os princípios da técnica e também formar profissionais realmente qualificados como pós-graduados para aplicar a técnica de forma justa e cientificamente pautada. A pós graduação apresenta certificação do Ministério da Educação (MEC), e objetiva a formação de profissionais, que tenham condições de transmitir conhecimento e as bases da Técnica do Biomagnetismo Médico, conforme o Dr Goiz estabeleceu.

O Instituto clama que e se algum profissional, ou instituição procurar ampliar ou mesclar a técnica do Biomagnetismo Médico que a denomine como uma outra técnica, baseada na ciência, mas não igual e que preferencialmente tenha um nome próprio. Nos manifestamos para solicitar que os profissionais que estão tomando estas atitudes de “mesclas” que não o façam para não prejudicar o Biomagnetismo Médico em seu caminho,por respeito aos 33 anos de sacrifício que o Dr Goiz fez para colocar sua técnica dentro da aceitação da ciências oficiais. Mundialmente observa-se movimentos das ciências oficiais contrários às pseudociências.

Na Europa a Ordem dos Médicos Portugueses e o Conselho Geral de Colégios Oficiais de Médicos da Espanha assinaram uma carta de rejeição às pseudoterapias e pseudociências e exigem que estas sejam retiradas dos serviços de saúde e dos consultórios médicos. Também solicitaram uma reunião dos ministérios da saúde dos dois países para que criem as regras em relação a estas práticas. Depois, quem sabe, tentar alargar a outros países.Segundo a carta as pseudoterapias apresentam-se como potenciais tratamentos (ou curas) para determinadas doenças ou sintomas, mas a sua eficácia nunca foi demonstrada cientificamente ou, pelo contrário, foi provado que não cumpriam os fins que anunciavam. A carta ainda aborda a confusão de conceitos gerados na sociedade e nos doentes sobre o que é medicina baseada no conhecimento, na evidência científica, ou em tratamentos validados pela comunidade científica e aquilo que não cumpre com estes critérios, como as pseudoterapias e pseudociências. Segundo a declaração esta confusão, e a crescente falta de confiança na medicina, pode levar os doentes a procurarem alternativas que colocam a sua vida em risco.

Por tudo o que temos visto e por estas declarações da ciência oficial o Instituto Par Magnético se mantém e se manterá embasado nos princípios originais do Biomagnetismo Médico para os cursos ministrados nesta ordem.

Referências

Almeida, Verônica. II CongrePICS exige formação com qualidade. ObservaPics. Acesso disponível em: http://observapics.fiocruz.br/ii-congrepics-exige-formacao-com-qualidade/

Iapetp. MANIFIESTO EUROPEO EN CONTRA DE LAS PSEUDOTERAPIAS. Disponível em: https://www.apetp.com/index.php/lista-de-terapias-pseudocientificas/

Novais, Vera. Médicos ibéricos querem as pseudoterapias fora dos consultórios. Observador, 2019. Acesso disponível em: https://www.google.com.br/amp/s/observador.pt/2019/01/24/medicos-ibericos-querem-as-pseudoterapias-fora-dos-consultorios/amp/

Ministério da saúde. Bioenergética
Conhecendo as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, 2018.

OMC. Observatorio OMC contra las Pseudociencias, Pseudoterapias, Intrusismo y Sectas Sanitarias. disponível em: https://www.cgcom.es/observatorio-omc-contra-las-pseudociencias-intrusismo-y-sectas-sanitarias

Um comentário
  1. Lotar Kaestner

    A grande vantagem para nós é a ineficàcia da medicina limitando-se os médicos a prescreverem medicamentos que cumprem a função de placebo. Livrar e dar liberdade ao doente capturado pelos laboratórios de testar sem remédios e sem oferecer nenhum risco do doente ficar doente. E podemos desafiar para o duelo com a cobertura da midiaa cobertura da mi

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