Atualmente há evidências suficientes de que alguns tipos de vírus, bactérias e parasitos associados a infecções crônicas estão presentes no processo de desenvolvimento do câncer. No mundo, estima-se que 18% dos casos de câncer se devam a agentes infecciosos, percentual que os coloca, ao lado do fumo, como os mais importantes agentes cancerígenos, com destaque para o papilo- mavírus humano (HPV), o Helicobacter pylori, os vírus das hepatites B e C.
A tabela abaixo apresenta os principais agentes cuja evidência de potencial carcinogênico é considerada adequada pela International Agency for Research on Cancer (IARC), a unidade da OMS para pesquisa em câncer, com sede na França.
Outros agentes de menor importância são o Schistossoma haematobium, o vírus T-linfotrópico humano tipo I (HTLV I) e os parasitas hepáticos Clonirchis sinensis e Opisthorchis viverrini. O primeiro é associado ao câncer de bexiga em 3% dos casos, en- quanto O. viverrini é responsável por 0,4% dos cânceres de fígado. Para o C. sinensis as evidências não são consideradas suficientes.
Mecanismo de ação do Biomagnetismo e como atua preventivamente em casos de Câncer
As cargas do par biomagnético tem a mesma intensidade e o mesmo número de partículas elementais e a mesma frequência bioenergética de tal sorte que ao se enfrentar uma contra a outra por efeito de indução biomagnética anulam-se os potenciais respetivos e nesse momento os vírus perdem a sua informação genética e as bactérias a sua capacidade patógena.
Esse fenômeno nos permite identificar as síndromes nos seus componentes etiológicos sejam virais, bacterianos, micóticos, parasitários, disfuncionais, tóxicos ou genéticos e na sua maioria saná-los.
Na realidade o que os pares biomagnéticos fazem é regular e eliminar focos potenciais de doença, por isso, o biomagnetismo é também um procedimento preventivo na saúde pela sua habilidade para detectar oportunamente patologias, ainda antes da sua manifestação clínica, simplesmente atuando antes da associação patógeno que deva a enfermidade.
A prática do biomagnetismo temos comprovado que todos os fenômenos patógenos estão suportados pelas suas distorções fundamentais do PH e que pela aplicação do tratamento com os pares biomagnéticos ocorre a restauração da entropia orgânica que acaba condicionando a saúde em geral.
Entendendo melhor infecção e câncer
De acordo com estudo publicado pelo Genome Research, o processo maligno acontece quando o patógeno consegue modificar seu próprio material genético para enganar as defesas do organismo
De acordo com os resultados de um estudo publicado pelo “Genome Research”, embora nem todas as pessoas infectadas por algum vírus desenvolvam um tumor maligno, quinze por cento dos casos de câncer estão relacionados a alguma infecção, processo que ocorre nos casos em que o patógeno consegue modificar seu próprio material genético para enganar as defesas do organismo, , dirigido por Manel Esteller, diretor do Programa de Epigenética e Biologia do Câncer do Instituto de Pesquisa Biomédica e do Instituto Catalão de Oncologia (ICO) e pesquisador Icrea.
Na molécula de DNA encontramos os genes com as características do organismo. Todas as informações estão codificadas por uma sequência de bases nitrogenadas no próprio gene, e é a partir dessa sequência de bases que se dá a construção de uma proteína específica. Se por algum motivo, houver alteração na sequência de bases nitrogenadas do DNA, também haverá alteração na sequência de aminoácidos que forma a proteína, e consequentemente nas propriedades da proteína. Na verdade, a alteração que ocorreu na sequência de bases do DNA foi uma mutação, e ela pode ser suficiente para provocar o surgimento de uma característica nova no organismo.
Dessa forma, podemos concluir que a mutação é uma mudança brusca que ocorre ao acaso no material genético e que pode ser transmitida aos descendentes.
As mutações são induzidas pelos agentes mutagênicos, que podem ser de origem química ou física. Defeito no mecanismo de duplicação do DNA, exposição a radiações ionizantes (que causam a formação de íons dentro das células), como os raio X, raios gama e radiação ultravioleta, radioatividade, produtos químicos como benzimidazol, ácido nitroso, hidrazina, gás mostarda e metanol aumentam os níveis de mutação dos genes de qualquer organismo vivo, desde vírus e bactérias até vegetais e animais.
Mas talvez você esteja se perguntando, “mas nos organismos vivos não existem enzimas de reparação que corrigem os erros de duplicação do DNA e reparam os estragos feitos pelos agentes mutagênicos?”
Sim, essas enzimas existem nos organismos vivos, mas nem sempre a reparação é feita, pois as enzimas também podem falhar. Mas é muito importante lembrar que na espécie humana, onde encontramos 3 bilhões de pares de bases nitrogenadas, ocorre a reparação e troca de aproximadamente 20 pares de bases por ano, o que representa uma taxa de mutação baixíssima. Isso se justifica pelo eficiente mecanismo que as células desenvolveram para corrigir erros que atingem o DNA. Nesse mecanismo as enzimas reconhecem o DNA alterado e se unem a ele, cortando e eliminando a cadeia onde está o defeito. Em seguida, outras enzimas específicas produzem um novo segmento de DNA, tendo como modelo a cadeia complementar, que não contém erros, substituindo a parte defeituosa. É por esse motivo que as mutações genéticas ocorrem com baixa frequência.
As mutações podem ocorrer em qualquer célula do corpo, sejam elas células somáticas (células da pele, do fígado, do coração etc.) ou células germinativas (gametas). Quando a mutação ocorre em alguma célula somática dizemos que houve mutação somática. Esse tipo de mutação não é importante evolutivamente, pois ela não será transmitida aos descendentes. Caso a mutação ocorra em alguma célula germinativa (espermatozoide ou óvulo) dizemos que se deu mutação germinativa. Nesse tipo de mutação, a alteração no DNA será transmitida aos descendentes.
As mutações podem ser de dois tipos: mutações gênicas e mutações cromossomiais.
Na mutação gênica ocorre a alteração de um trecho da molécula de DNA, levando a uma modificação na proteína sintetizada, como ocorre em uma doença conhecida como anemia falciforme.
Na mutação cromossômica ocorre alteração de partes inteiras de cromossomos, alterando a sequência de genes em um cromossomo (alterações cromossômicas estruturais) ou até mesmo uma alteração no número de cromossomos (alterações cromossômicas numéricas).
Os pesquisadores analisaram mais de 500 amostras de tecidos infectados pelos principais vírus causadores de câncer: o vírus do papiloma humano, causa necessária para o surgimento de câncer de cérvix; o vírus da hepatite B, relacionado ao aparecimento do câncer de fígado; e o vírus Epstein-Barr, causa de alguns tipos de linfoma. Eles foram recolhidos em três grupos de população: pessoas infectadas mas não sintomáticas, pessoas que desenvolveram alguma infecção ou lesão pré-maligna e pessoas que já desenvolveram um tumor ou um câncer associado.
Em cada um desses três estágios, o material genético do vírus sofre importantes mudanças em seu epigenoma. Quer dizer, no padrão de sinais químicos – uma espécie de interruptores – que faz que seus genes (genoma) se expressem ou não. A metilação os desativa e a acetilação os ativa. “Quando o vírus entra no corpo, nos primeiros estágios da infecção, se expressa com todos os seus genes porque não está metilado. Assim, o sistema imunológico pode detectá-lo e eliminá-lo”, explica Esteller.
Mas pouco a pouco o vírus consegue enganar o sistema imunológico. Conforme a infecção avança para um estágio pré-maligno, os vírus vão ficando mais metilados, o que significa que seus genes vão deixando de se expressar, e portanto o sistema imune vai tendo cada vez mais dificuldade para detectá-los e atacá-los, explica Esteller.
O vírus consegue esse estado roubando proteínas da célula hospedeira. Ele as utiliza para criar uma roupagem bioquímica com a qual se camufla do sistema imune. Mas não esconde sua carga viral, que continua ativa. Quando o tumor maligno aparece, o vírus não só conseguiu se camuflar totalmente, como com o espólio genético também conseguiu modificar o comportamento da célula e transformá-la em cancerígena.
O que faz que esses vírus aumentem sua capacidade de enganar? Para ter uma resposta precisa ainda será necessário pesquisar mais, mas já há indícios de que por um lado influem diferenças genéticas individuais e, por outro, há estudos que indicam que algumas exposições ambientais facilitam a metilação. É o caso da exposição ao tabaco, a doses de radiação elevada ou excesso de sol, explica Esteller.
Os maus hábitos não só modificam a epigenética do vírus, como também enfraquecem o sistema imunológico e facilitam que o vírus penetre na célula. De fato, quando se detecta a presença do vírus da hepatite B e C utilizam-se medicamentos que reforçam a atividade do sistema imunológico. No caso do vírus do papiloma (HPV) ainda não existe tratamento eficaz para o aniquilar, mas aconselha-se aumentar os hábitos saudáveis para que o sistema imunológico se defenda da forma mais eficaz e acabe com ele, explica Silvia Sanjosé, responsável pela Unidade de Infecções e Câncer do ICO. Em mulheres, o HPV representa 55% dos tumores associados a infecções.
Segundo os dois especialistas, conhecer a epigenética desses vírus permitirá desenvolver tratamentos que evitem a metilação, isto é, impeçam que o vírus roube de sua célula hospedeira proteínas para enganar o sistema imunológico. Esteller acredita que essas alterações também poderiam estar presentes em vírus responsáveis por outras doenças, como a gripe e a Aids
Outras pesquisas mostram que não só se herda o genoma como também seu padrão de ativação, o epigenoma. “Acreditamos que o epigenoma alterado por hábitos tóxicos também pode ser herdado”.
Se o genoma é o livro da espécie, o epigenoma seriam as anotações na margem que explicam a ativação dos genes. Em definitivo, os genes predispõem, mas o epigenoma os condiciona a atuar ou não.
Conseguir um mapa completo do genoma humano representa um grande passo, mas até que não se conclua o mapa do epigenoma não se terá o padrão genético de muitas doenças e sua relação com o ambiente. O metiloma dos vírus (o mapa de desativação dos genes) que a equipe de Esteller agora completou encurta o caminho para conseguir uma das peças do epigenoma humano: o metiloma humano.
Segundo o pesquisador, em menos de cinco anos poderá estar pronto.
Enquanto os estudos continuam, atuar preventivamente com o Biomagnetismo têm-se mostrado muito eficiente.
Lembrando que o Biomagnetismo medicinal não prevalece sobre nenhum tratamento médico e sim atua como colaborador na manutenção da saúde integral do indivíduo.
Este blog é apenas um blog educativo. As informações e serviços aqui contidos não devem ser interpretados como um diagnóstico, tratamento, prescrição ou cura para a doença. Aqueles que buscam tratamento para uma doença específica devem consultar seu médico para determinar o protocolo de tratamento adequado, correto e aceito antes de usar qualquer coisa que é divulgado nesta página.
Adriane Viapiana Bossa
fonte:
https://m.brasilescola.uol.com.br/biologia/mutacao.htm
http://www.aaccmt.org.br/imprensa/noticia.aspid=195http://www1.inca.gov.br/situacao/arquivos/causalidade_infeccao_cancer.pdf
Cleide
Sei que quando começar a quimioterapia, e a radioterapia, preciso parar o tratamento de biomagnetismo.
Tenho uma dúvida por gentileza
Quanto tempo antes de começar com a quimioterapia e a radioterapia, preciso parar com o tratamento de biomagnetismo?
Par Magnetico
Olá,
Se você faz Biomagnetismo regularmente e a pessoa vai iniciar a quimioterapia indicamos que utilize 3 dias antes o Protocolo de Desintoxicação para ajudar o organismo a metabolizar melhor a medicação, depois da quimioterapia aguardar uns dias para o paciente estabilizar então pode aplicar novamente o Protocolo e se o organismo liberar por Bioenergética o Rastreio e impactação dos imãs após o Protocolo também poderá ser realizado.
Lembrando que caso o paciente não se encontre hemodinamicamente estável o Biomagnetismo é contra indicado
No caso da radioterapia precisamos ser mais cautelosos e por resguardo terapêutico aplicar o Protocolo Básico tantas vezes quanto seja necessário para desintoxicação e equilíbrio do organismo e o Rastreio com impactação de imãs sempre após o Protocolo e qua do o organismo aceitar. Geralmente será entre as sessões de radioterapia, mas não levar como receita de bolo pois cada caso é único e precisamos estar cientes de como pode responder o organismo ao nosso tratamento e como proceder para ajudar e ser acertivo na ajuda em casa caso.
Da mesma forma lembramos para não aplicar Biomagnetismo em pacientes hemodinamicamente instáveis pois não podemos elevar a entropia deste sistema orgânico.
Já observamos casos de pacientes que desestabilizaram e precisaram atendimento médico especializado e até foram para CTI por práticas terapêuticas inadequadas.