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Biomagnetismo

História da magnetita, do magnetismo e do biomagnetismo medicinal.

Na Grécia antiga um pastor de ovelhas chamado Magnes, percebeu que os pregos de suas sandálias eram atraídos por uma rocha devido a alguma força desconhecida. Por esse motivo essa rocha recebeu o nome de Magnes e hoje é conhecida como Magnetita. Magnes utilizou pedaços pequenos dessa rocha em suas sandálias e percebeu que quando caminhava por longas distâncias não se cansava.

O professor Adilson de Oliveira do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos SP, apontou que há evidências de que os chineses, há cerca de 3.500 anos, descobriram que uma agulha sobre um determinado tipo de material, que quando deixada livre, sempre apontaria para uma direção particular (a direção Norte-Sul), e  assim surgiu o que conhecemos  por bússola.

Os povos antigos árabes, chineses e egípcios, usavam imãs para efeitos curativos. Os chineses registraram efeitos sutis do campo magnético da terra sobre a saúde das pessoas, utilizando bússolas sensíveis para monitorar as condições geomagnéticas, no primeiro século depois de Cristo. O médico persa Ali Abbas usava o magnetismo para tratamento de “espasmos” e “gota”. Na Segunda Guerra Mundial, pombos foram utilizados como mensageiros, por sua capacidade de voar acima das linhas dos campos magnéticos da terra e desse modo conseguir se orientar por elas de forma a retornar a seu local de partida. Mas além dos pombos, as borboletas, as abelhas, moscas, golfinhos, baleias e tartarugas também utilizam o campo geomagnético para se orientarem, criando uma nova área de estudo que é a Magnetobiologia.

Já o Biomagnetismo é a ciência que estuda os campos magnéticos gerados pelo nosso corpo. O Magnetismo não é um fenômeno que ocorre somente na natureza, também ocorre com os seres humanos.
O avanço das pesquisas possibilitou o estudo de como esses campos magnéticos são gerados no corpo humano.
O cérebro gera constantemente correntes elétricas. Alguns órgãos, como o estômago e o coração geram seu campo magnético através da contração. O coração gera seu campo no momento de bombear o sangue para o corpo e o estômago no momento da digestão. A contração produz uma corrente que gera um campo magnético e esse fato é conhecido como a Lei de Ampére.

Os órgãos apresentam diferentes graus de magnetismo. O coração, o baço e o fígado apresentam o paramagnetismo, que é um fato que ocorre constantemente em todo o nosso corpo. Já no fígado pela presença da ferritina , quando ocorre o paramagnetismo os íons de ferro que tendem a se alinhar e reforçar o campo pela presença de substâncias diamagnéticas, ou seja, geram um campo magnético em oposição ao campo aplicado, repelindo-o e isso ocorre na maior parte dos tecidos de nosso corpo por possuir água em abundância, temos também o ferromagnetismo , ou seja que se orientam na direção do campo aplicado pela atração dos materiais que contem ferro( ions de ferro vão na mesma direção do campo).

Segundo o professor Oswaldo Baffa, da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto “As moléculas de hemoglobina do sangue têm átomos de ferro, e diversas enzimas possuem metais no seu centro ativo para fazer a catálise e, portanto, possuem ferro e manganês”. Assim sendo, o nosso corpo possui partículas magnéticas. MANFRINATO [2007].

Temos mais de 23 elementos químicos em nosso corpo, que participam das reações metabólicas produzindo movimento e intrinsicamente biomagnetismo.

Hoje em dia temos: Eletrocardiograma mede os impulsos elétricos do coração, o eletroencefalograma mede a corrente elétrica do cérebro.
O SQUID (Dispositivo Supercondutor de Inferência Quântica) que mede o campo magnético em volta do corpo, ou, o coração do feto dentro da barriga da mãe, como também tem outras aplicações como medir de ondas gravitacionais e etc. Temos também, o Vegatest que foi desenvolvido na Alemanha e regulado em alta sensibilidade, utilizando pontos do EAV3, para determinar o mais apropriado medicamento homeopático, além de diagnosticar o nível energético dos órgãos. Todos este fenômenos e processos envolvem o biomagnetismo, pois tudo o que produz corrente elétrica produz magnetismo.

Biomagnetismo Medicinal é uma terapia complementar, não substitui tratamento médico/medicamentoso. Este blog é apenas um blog educativo. As informações e serviços aqui contidos não devem ser interpretados como um diagnóstico, tratamento, prescrição ou cura para a doença. Aqueles que buscam tratamento para uma doença específica devem consultar seu médico para determinar o protocolo de tratamento adequado, correto e aceito antes de usar qualquer coisa que é divulgado nesta página.

5 comentários
  1. Adriana

    Uma descoberta milenar que podemos utilizar a nosso favor, uma forma natural que proporciona uma melhora considerável à nossa saúde! Vale a pena conhecer o Biomagnetismo 👏👏👏😉

  2. Bruna

    Muito bom,
    O conhecimento abre portas,
    São as perguntas que movem o mundo, e as respostas no dão esperança.
    Um dia (em breve) o Biomagnetismo reconhecido e aceito pela medicina oficial e todos terão acesso a esse tratamento eficaz e praticamente sem custo,
    Pois o que custa 2 imãs???

  3. Bruna

    Muito bom,
    O conhecimento abre portas,
    São as perguntas que movem o mundo, e as respostas nos dão esperança.
    Um dia (em breve) o Biomagnetismo será reconhecido e aceito pela medicina oficial e todos terão acesso a esse tratamento eficaz e praticamente sem custo,
    Pois o que custa 2 imãs???

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