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Sarampo de volta ao território brasileiro

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Nota do Ministério da Saúde atualiza informações sobre sarampo em Roraima:

Publicado: Quarta, 07 de Março de 2018, 19h57 Última atualização em Quarta, 07 de Março de 2018, 19h57

O Ministério da Saúde enviou uma nota informativa para todas as secretarias estaduais de saúde, atualizando as informações sobre a situação do sarampo em Roraima. Este estado está recebendo um grande volume de imigrantes da Venezuela, país que enfrenta um surto de sarampo, principalmente no município de Caroni, localizado na fronteira com o Brasil. Diante do atual cenário epidemiológico, a Secretaria de Estado da Saúde de Roraima, apoiada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), implementou uma série de ações para evitar a transmissão da doença.

-Roraima já possui 42 casos confirmados de sarampo e 167 estão em investigação. Dos casos confirmados 8 são brasileiros, 16 são indígenas da etnia Warao e 18 são venezuelanos. Até agora são 2 óbitos. A faixa etária é de 3 meses a 33 anos. Os casos confirmados estão nos municípios de Boa Vista e Pacaraíma, porém já existem casos suspeitos em mais 9 municípios de Roraima.
– Em Manaus já foram notificados 61 casos suspeitos de sarampo, destes, 4 casos confirmados e o restante em investigação.
– Na Argentina há 1 caso confirmado em um bebê de 8 meses.
– Na Europa desde o início de 2018 dezenove países já reportaram mais de 2400 casos de sarampo, sendo a Grécia, Romênia, França, Ucrânia e Itália os países mais afetados. São 6 óbitos (3 na Romênia, 2 na Itália, 1 na Grécia.

Sintomas

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.

Transmissão

A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.

Prevenção

A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida (o que pode interferir na resposta à vacinação). Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. Atualmente, há o registro de casos importados que, se não forem adequadamente controlados, podem resultar em surtos e epidemias. Os principais grupos de risco são as pessoas de seis meses a 39 anos de idade. Dentre os adultos, os trabalhadores de portos e aeroportos, hotelaria e profissionais do sexo apresentam maiores chances de contrair sarampo, devido à maior exposição a indivíduos de outros países que não adotam a mesma política intensiva de controle da doença. As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral (contra sarampo e rubéola).

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Biomagnetismo Medicinal é uma terapia complementar, não substitui tratamento médico/medicamentoso. Este blog é apenas um blog educativo. As informações e serviços aqui contidos não devem ser interpretados como um diagnóstico, tratamento, prescrição ou cura para a doença. Aqueles que buscam tratamento para uma doença específica devem consultar seu médico para determinar o protocolo de tratamento adequado, correto e aceito antes de usar qualquer coisa que é divulgado nesta página.

fonte:

portalms.saude.gov.br

einstein.br

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