Padrões fixos são aprendidos em nossa infância e servem de base para nosso comportamento mecânico hoje em dia
Para entender bem como funciona os padrões de respostas insconsciente ou Mecânicas devemos nos inquerir se isso também acontece conosco
Por que é tão difícil mudar? Eu sei o que tenho que fazer, o que não quero e o que eu quero, mas como mudar? Como mudar se aprendi assim desde a infância?
As programações que vieram da infância, algumas delas configuradas como complexos, traumas e conflitos são os padrões que estão mais profundos no inconsciente, que determinam muitas de nossas verdades internas e que muitas vezes não sabemos de onde vieram.
(Atualmente o termo “crenças” está sendo muito usado vamos adotá-lo ao longo do texto.)
Elas vieram das nossas vivências da infância e também da influência de gerações passadas, como conceitos e cultura familiar que cada um de nós teve .
Vamos analisar aqui um olhar da perspectiva fisiológica do nosso cérebro, do desenvolvimento da criança e a formação das nossas programações mentais.
A Biologia da Intuição e a evolução das percepções irracionais ao longo da vida determinam como o cérebro da criança firma si as “crenças”
Uma das chaves para explicar como se estabelecem as crenças é o próprio funcionamento do cérebro. A diferença entre a atividade cerebral de um adulto e das crianças é imensa. Nosso cérebro opera em 5 principais faixas de frequências cerebrais.
Para nós adultos, elas oscilam em 5 faixas de frequências durante o nosso dia, desde o sono, até uma concentração intensa. Nas crianças até os 12 anos de idade isso é totalmente diferente.
Por isso o Desbloqueio Emocional Magnético – DEM deve ser realizado no organismo da criança após está idade de 12 anos onde as percepções e maturidade cerebral já se justificam. Aqui o cérebro inicia seus processos de julgamentos próprios de acordo com o que aprendizado de mundo até este momento.
Antes dos 12 anos o Desbloqueio Emocional Magnético – DEM deve ser realizado no organismo dos pais pois estes estabelecem grande partes das crenças de seus filhos, liberando as substâncias nocivas de uma emoção identificada como patológica nos pais os filhos recebem por afinidade vibratória o princípio da mudança de conceitos e crenças.
Como podemos ver na imagem, a atividade cerebral de um bebê acordado opera na mesma faixa de frequência de quando estamos em sono profundo, em delta! Nesse estado estamos totalmente inconscientes. É o que ocorre com o bebê, por isso não lembramos dessa fase.
De 2 a 6 anos predomina a frequência theta, e dos 6 aos 12, alfa.
Podemos pensar então que a criança está vendo o mundo praticamente da mesma maneira que vivenciamos um sonho ou uma meditação. Assim, por mais que percebamos que a criança “entende” algo, não é igual ao nosso entendimento racional.
Rudolf Steiner grande filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da medicina antroposófica, da pedagogia Waldorf e da agricultura biodinâmica já havia percebido essa dinâmica da criança e dizia que até os 7 anos a criança está como “dormindo”.
Mesmo sem os equipamentos para verificar o funcionamento cerebral Steiner já entendia como a criança percebia o mundo, como num mundo da fantasia, ou do sonho, sendo que até os 7 sua expressão é preferencialmente por imitação. Por isso, a alfabetização na pedagogia Waldorf acontece a partir dos 7 anos num processo que se estende até os 10.
Até os 07 anos são formadas as programações básicas, aquilo que fazemos de maneira automática. O fato de operarem em níveis baixos de consciência, as vivencias são levadas direto ao inconsciente, sem filtros ou discriminação analítica. Somos como uma “esponja” absorvendo o que ocorre ao nosso redor.
Os jesuítas já sabiam disso e se diziam: “Entregue aos meus cuidados uma criança até os 7 nos e lhe entregarei um homem”
A partir dos 7 a criança deixa um universo da imitação para iniciar a expressão de uma vontade interna. Esse entrelaçamento com a família e o meio faz com que a criança, por vezes, expresse alguma questão que não é sua. Uma preocupação dos pais pode gerar, por exemplo, um sintoma na criança.
A partir dos 12 anos, o cérebro já expressa todas as frequências, embora o estado predominante seja Beta, voltado para a consciência e foco. Nesta fase, a criança termina o nível mais básico de aprendizagem da escola e passa a trabalhar com as informações acadêmicas um pouco mais complexas.
Quando a criança passa para a adolescência ela está cheia de informações, como seu modo de falar, a noção de que pode ter tudo o que deseja ou a ideia de que para conquistar algo será uma tarefa árdua e difícil. Depende do que ela viveu.
Estas crenças influenciam nossa vida adulta, por isso, quando nos tornamos adultos e começamos a sentir o que queremos, nossas programações nem sempre contribuem. Elas não são necessariamente expressão da vontade do Ser. São padrões dos nossos pais, familiares, de estímulos que recebemos na escola nessa fase. Funcionam como filtros para enxergar e conviver com o mundo.
Então podemos pensar que somos escravos das nossas programações?
Segundo o estudo da Biologia da Crença, do Bruce Lipton, as programações podem ser ativadas pela nossa vivência hoje e também podem ser alteradas, ou resignificadas. É um dos nossos desafios da maturidade, na busca pela expressão do nosso Ser.
E como mudar? Acessando essas programações escritas por trás desses sintomas, comportamentos, crenças, mergulhando fundo no inconsciente para nos auto conhecer, nos auto descobrir e pela consciência ativar ou desativar informações.
As meditações podem contribuir muito, a associação da meditação com exercícios retrospectivos, após um Desbloqueio Emocional Magnético – DEM que libera as substâncias químicas dos traumas pode nos conduzir ao auto conhecimento e liberação de padrões e programações de nossa personalidade que não nos interessa mais para o momento atual de vida e que limitam nossas percepções de mundo presente.
Chegar a alfa e theta conscientemente nos possibilita alcançar o “universo” vivenciado naquela época da infância, trazendo informações e oportunidades de mudanças radicais em nossa vida.
Muitas são as possibilidades para reescrever uma nova história a partir de hoje.
Mudar hábitos e até sintomas pode parecer difícil porque as raízes não estão mapeadas conscientemente. Mas a MUDANÇA É POSSÍVEL!
Seja por meditação, por terapia, a primeira mudança é reconhecer que não somos escravos da nossa genética ou da nossa história e da nossa família ou da nossa epigenética.
Um caminho novo pode ser escrito e a influência do que foi pode ser minimizada ou transformada radicalmente dependendo de nossa vontade consciente.
Este blog é apenas um blog educativo. As informações e serviços aqui contidos não devem ser interpretados como um diagnóstico, tratamento, prescrição ou cura para a doença. Aqueles que buscam tratamento para uma doença específica devem consultar seu médico para determinar o protocolo de tratamento adequado, correto e aceito antes de usar qualquer coisa que é divulgado nesta página.
Leia também no Blog – O que são as Emoções Herdadas – onde explicamos a epigenética e sua influência em nossas vidas
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Adriane Viapiana Bossa
Fonte:
Biologia da Crença, do Bruce Lipton – https://www.estantevirtual. com.br/livros/bruce-h-lipton/ a-biologia-da-crenca/ 686551729?qctc_solr=2&q=A% 20Biologia%20da%20Cren%E7a% 20Bruce%20H.%20Lipton
Educação Fundamental – Samael Aun Weor –